Este sofá esventrado veio de casa da avó (ainda bem composto, com cobertura em imitação de pele, encarnada). Deitei logo mãos ao trabalho com grande entusiasmo, daí a fotografia já não mostrar o original. O potencial era enorme, a estrutura de madeira estava em boas condições, só o estofo teria que ser renovado. Parecia tarefa fácil. Mas havia sempre algum impedimento para acabar a obra. O estofo novo estava difícil de encontrar, assim como um tecido que tivesse alguma qualidade mas que não custasse um balúrdio - até porque tinha receio de estar a deitar dinheiro fora, caso o resultado não fosse aceitável. E assim foi ficando este elefante no meio da cave. Ficou por lá dois anos, até já não poder ouvir mais o meu marido reclamar a falta de espaço.
Mostrei-o a várias pessoas e todas torceram o nariz, "pois, talvez não valha a pena o esforço", diziam. Eu própria comecei a duvidar, mas depois lembrei-me da velha máxima: parece impossível até ser feito. Três dias a martelar e dei a obra por acabada. Já está feito há algum tempo. Só o revelo agora porque só agora encontrei a fotografia do "antes".quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
simple
Um passeio matinal forçado levou-me por estradas de terra batida. No caminho encontrei um burro solitário, um rebanho ainda meio adormecido e muitos oregãos. Comecei bem o dia. Como li algures numa das citações que coloquei no meu pinterest there's nothing wrong in living a simple life.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
ainda os abelharucos
Escondida atrás de um arbusto consegui captar em filme a azáfama dos
abelharucos para dar alimento às crias. Todas as manhãs é assim,
revezam-se, pai e mãe, de abelha no bico. Em breve os pequenos já se
aventuram até à entrada do ninho, por enquanto continuam lá no fundo,
bem protegidos e alimentados.
domingo, 14 de junho de 2015
em mafra
Este ano o encerramento do ano lectivo foi celebrado de forma diferente. A escola organizou uma visita de estudo com pais e filhos. No itinerário estava o Palácio Nacional de Mafra, onde não ia desde a minha infância, foi muito bom voltar a ver a sumptuosidade dos aposentos de D. João VI, o único rei que lá fez residência.
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