O espírito do Natal já entrou cá em casa. Confesso que me entusiasma mais a decoração natalícia que as prendas ou os doces.
A quimaterapia vai lá estar!
Ou será melhor dizer falta dele...
A feira de Natal está quase a chegar e não há tempo para produzir.
A propósito do tempo lembrei-me desta foto que tirei no Verão passado. Este relógio estava na estação de Vale de Figueira, devia já lá estar há uns bons anos mas desapareceu misteriosamente. Desapareceram todos os que ainda resistiam nas estações da CP aqui no Ribatejo. Ingenuamente ainda pensei que fossem arranjá-los (uma vez que a maior parte deles já não tinha ponteiros) ou, na pior das hipóteses, trocá-los por algum modelo digital xpto. Mas acho que foram mesmo roubados. Os lugares deixados vagos nas paredes continuam lá... vão sendo apagados com o tempo.
Uma chuva de água na rua e uma chuva de trabalho em casa. Têm sido assim os últimos dias. A ilustração é de um livro muito velhinho resgatado numa casa em ruínas. Chama-se "dois diabretes em férias". Devido ao avançado estado de degradação ainda não conseguir decifrar o nome do autor e do ilustrador.
Foram sacudidos mesmo a tempo, antes destes dias de chuva.
Embora tenham vindo do país das monções não são há prova de água.
Dois passarinhos quase prontos a abandonar o ninho.
Os tecidos são os escolhidos para a nova manta do Gaspar.
Primeiro dia de escola. Acordou em lágrimas, a pedir para não ir. Durante o pequeno-almoço já perguntava pela mochila. Depois do pequeno-almoço perguntava pela carrinha (de transporte para a escola). Despediu-se de esguelha à conversa com os coleguinhas novos.
Voltou feliz, com as unhas cheias de plasticina e sem grandes histórias para contar.
Estes são os primeiros desenhos do Gaspar. É claro que já tinha feito muitos rabiscos antes - gatafunhos, como o papá gosta de lhes chamar - mas estes são especiais, têm pernas, pés, cabeça, olhos e até óculos!