Mais uma vez é o rei Gaspar quem vos deseja Boas Festas, em nome da quimaterapia! Desta vez na companhia do Napoleão, que ainda vai dar muito que falar.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
luffa cylindrica
Este ano cultivámos na nossa horta rúcula, nabos, cebolas, feijão-verde, couves, pimentos, tomate, alho francês, melão e, pela primeira vez, uma coisa que não é de comer mas que faz muito bem à pele. A luffa, bucha, ou esponja vegetal é semelhante à cabaça, mas tem uma textura esponjosa e fibrosa ideal para esfoliar a pele. As sementes vieram de Espanha e foram germinadas já tardiamente, mesmo assim conseguimos uns bons exemplares. Depois de seca, a bucha é colhida e batida para que a casca se solte. Retiram-se as sementes e lava-se muito bem. Deixa-se a secar à sombra e está pronta para o banho. Como qualquer esponja deve ser lavada com frequência e deve secar completamente entre banhos para não alimentar bactérias. É uma feliz adição ao melhor sabão do mundo :-)
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
um novo mundo, uma nova casa
Sob o lema 'um novo mundo' os Jogos Olímpicos de Verão 2016 têm início a 5 de Agosto, no Rio de Janeiro, Brasil, mas as minhas olimpíadas começaram dois meses antes em Lisboa. Não se trata de um novo mundo, mas de uma nova casa e o que é uma casa senão o nosso pequeno mundo.
Das 28 modalidades olímpicas consegui atingir os mínimos para apenas três. A primeira foi a corrida. Uma corrida contra o tempo para conseguir esvaziar uma casa e entregar a chave em menos de duas semanas. Esta corrida acabou por me tornar campeã noutras duas modalidades, o levantamento de peso e a ginástica artística. Baixar caixas e caixas de tralha e outros bens preciosos, móveis e electrodomésticos do primeiro andar sem elevador para a seguir as levantar até ao segundo andar, ainda sem elevador, enrijece os músculos e obriga a contorcionismos dignos de nota máxima. Pelo meio fica a gincana pelo centro da cidade, mas essa utilizou meios mecânicos e não faz parte das disciplinas olímpicas.
Apesar de não ter qualquer tradição ou queda para o desporto, a não ser esta quase inevitável mudança de domicílio que já vai na quinta edição desde 2000, curiosamente o mesmo número de olimpíadas de Verão que ocorreram entre 2000 e 2016 (Sidney, Atenas, Pequim, Londres, Rio de Janeiro - Seixal, Santarém, Casével, Lisboa, Lisboa), aprecio o esforço e a perseverança dos atletas que se preparam durante anos a fio para aquele momento decisivo que lhes trará a glória ou o esquecimento.
Sem medalhas, mas com as mudanças terminadas, por agora, não vou deixar que a flacidez se instale. Li algures que só o facto de ver fazer exercício físico já nos ajuda a queimar calorias, por isso, a partir da primeira semana de Agosto, a sala vai transformar-se num ginásio e o sofá será o aparelho que me vai ajudar a perder uns quilinhos e a ganhar massa muscular.
Das 28 modalidades olímpicas consegui atingir os mínimos para apenas três. A primeira foi a corrida. Uma corrida contra o tempo para conseguir esvaziar uma casa e entregar a chave em menos de duas semanas. Esta corrida acabou por me tornar campeã noutras duas modalidades, o levantamento de peso e a ginástica artística. Baixar caixas e caixas de tralha e outros bens preciosos, móveis e electrodomésticos do primeiro andar sem elevador para a seguir as levantar até ao segundo andar, ainda sem elevador, enrijece os músculos e obriga a contorcionismos dignos de nota máxima. Pelo meio fica a gincana pelo centro da cidade, mas essa utilizou meios mecânicos e não faz parte das disciplinas olímpicas.
Apesar de não ter qualquer tradição ou queda para o desporto, a não ser esta quase inevitável mudança de domicílio que já vai na quinta edição desde 2000, curiosamente o mesmo número de olimpíadas de Verão que ocorreram entre 2000 e 2016 (Sidney, Atenas, Pequim, Londres, Rio de Janeiro - Seixal, Santarém, Casével, Lisboa, Lisboa), aprecio o esforço e a perseverança dos atletas que se preparam durante anos a fio para aquele momento decisivo que lhes trará a glória ou o esquecimento.
Sem medalhas, mas com as mudanças terminadas, por agora, não vou deixar que a flacidez se instale. Li algures que só o facto de ver fazer exercício físico já nos ajuda a queimar calorias, por isso, a partir da primeira semana de Agosto, a sala vai transformar-se num ginásio e o sofá será o aparelho que me vai ajudar a perder uns quilinhos e a ganhar massa muscular.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
macramé
Antes, um pau encontrado na floresta e uma meada de fio-de-prumo comprada numa loja de materiais de construção. Depois, alguns, poucos, pontos de macramé dos quais ainda me lembro desde os tempos da disciplina de trabalhos manuais. Nada tão glamoroso como os trabalhos da Ana Morais!
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quinta-feira, 5 de maio de 2016
não há espiga
Este ano, ao contrário dos anteriores, não fomos ao campo apanhar a espiga.
A espiga veio ter connosco à cidade.
A espiga veio ter connosco à cidade.
terça-feira, 12 de abril de 2016
quase, quase
Há um ano estava quase tudo pronto, faltavam acertar alguns detalhes como pôr quadros na parede, um ou outro candeeiro, toalheiros nas casas de banho... Trabalhos rápidos que se têm tornado lentos por "incompatibilidade de calendário". Mas está quase, quase. Aqui fica o pormenor da parede verde spirulina na sala, com uma selecção de molduras, fotografias e pinturas de herança familiar. A mesa e as cadeiras já faziam parte da sala, a grande vitrina, agora cheia de livros, veio do escritório.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
ilustrarte 2016
Fomos lá pouco tempo depois da abertura. Publico agora algumas fotos, pouco tempo antes do final da exposição, a 17 de Abril. Ainda há dez dias para visitar a Ilustrarte 2016, este ano com a retrospectiva de Serge Bloch (imagem do elefante).
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terça-feira, 1 de março de 2016
animais do campo e da cidade
Águias,
abelharucos, cegonhas, poupas, pirilampos, saca-rabos, coelhos e raposas foram
a fauna abundante durante os mais de cinco anos que vivemos no campo a tempo
inteiro. Bastava sair de casa e lá dávamos com os abelharucos a alimentar os
filhotes, as cegonhas à procura de lagostins no ribeiro, uma cobrita a tomar o
pequeno-almoço. Isto já sem contar com os rebanhos de cabras e ovelhas que
muitas vezes se atravessavam no caminho e dos quais ríamos e chamávamos
engarrafamentos. Por vezes uma ovelha tresmalhada pernoitava por ali perto e
ouvíamos o balir assustado durante toda a noite.
Mas embora sejam
interessantes o suficiente para a Disney, que lança esta semana um filme cujos
protagonistas são uma coelha e uma raposa - Zootrópolis - estes bichos nunca
encheram as medidas do Gaspar, o meu filhote agora com nove anos. Muitas vezes
me pediu para ir ao Jardim Zoológico, ver os animais 'diferentes'. Queria ver
os animais de grande porte, a girafa, o elefante, o rinoceronte, o leão, o
tigre, enfim, daqueles que não aparecem nas charnecas ribatejanas.
Quando mudámos
para a cidade ficou prometida uma ida ao Zoo. E como o que é prometido por uma
mãe tem que ser cumprido, sob pena de cair em desgraça para sempre, lá fomos ao
Zoo. Fomos num dia de Dezembro, daqueles em que a luz acaba por volta das cinco
horas. Como ia ser um dia em cheio, pensei que talvez fosse melhor ir só depois
de almoço. Seguimos de barriguinha cheia, mas com um lanche, não fosse a fome
apertar.
O comportamento
duma criança à entrada num zoo é mais ou menos o que tem numa loja de doces.
Quer tudo! Os animais de grande porte ficaram logo esquecidos quando anunciaram
o início do espectáculo dos golfinhos e o lanche desapareceu entre piruetas no
ar e fotografias. Depois dos golfinhos veio o teleférico, mas não deu para ver
quase nada porque os bichos estavam todos recolhidos, provavelmente também a
lanchar. Depois do teleférico quis ir ver os répteis. Depois chegou outra vez a
fome.
"Mamã há um McDonalds à entrada,
vamos lá? Estou cheio de fome". Para ir a esse famoso restaurante tivemos
que sair do Jardim, mas podíamos sempre voltar a entrar porque nos fizeram uma
marca no braço. Enquanto comia um hambúrguer com vista para o lago dos
crocodilos fazia planos para os próximos animais a ver: a girafa, o elefante, o
rinoceronte, o leão, o tigre, etc. Mas quando esticámos o braço para voltar a
entrar o Zoo já estava encerrado. "Mas como é que o tempo passou tão
depressa?" Perguntava o Gaspar. Não sei, mas temos que voltar, afinal nem
sequer vimos a girafa, o elefante, o rinoceronte, o leão, o tigre...
A diferença entre
campo e cidade faz-se também nestas pequenas coisas. Os animais até podem ser
mais pequenos, embora também os haja grandes como o burro, as vacas ou os
cavalos, mas o tempo, esse bem tão escasso na cidade, no campo parece não ter
fim.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
caracóis artesãos
Adoram dias húmidos e frescos. O
seu apetite voraz, nesses dias, leva-os a consumir cerca de 40% do seu peso,
principalmente durante a noite. São herbívoros e por onde passam devoram tudo o
que é verde com a sua rádula, uma espécie de língua com a qual cortam as
plantas.
Estes ainda são bebés, nota-se
pelo tamanho e pela carapaça mole. Só se tornarão adultos daqui a três anos, se
entretanto resistirem ao ataque dos predadores como os pássaros, as cobras, os
ratos ou as pessoas que os apanham para os comer, depois de os confeccionar.
Se forem mesmo muito resistentes
podem chegar aos 10 anos de vida. Entretanto pode ser que vão aperfeiçoando
esta técnica que transforma da noite para o dia uma simples folha numa bela
peça de bilros.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
nove
Insistia comigo há quatro anos para voltar a ter uma festa de aniversário. Desta vez conseguiu. Depois de uma semana de chuva o sol apareceu mesmo no dia em que precisávamos dele, no sábado. De Lisboa levou um coleguinha da escola nova, os restantes convidados eram amigos da escola antiga. Agora quer repetir no próximo ano. Logo se vê.
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