Um ano, doze meses e uma dúzia de fotografias para mais tarde recordar.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
já foste
A fornada de "já foste" está completa e chega mesmo a tempo das comprinhas de Natal. Uns já foram camisolas, outros casacos, em comum têm a sina de ter ido parar à máquina de lavar roupa no programa errado. Agora têm uma nova vida e estão prontos para abraçar um novo dono! Os maiores medem cerca de 40 cm de altura (2, 4 e 10), os mais pequenos cerca de 25 cm (3, 5, 6, 7, 8 e 9). Informações e encomendas em quimaterapia@gmail.com.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
por maus caminhos
Em mais uma colaboração com o portal Lifecooler, pedem-me para escrever sobre o Tejo, mas faço um pequeno desvio e vou falar-vos do Almonda. É praticamente a mesma coisa. Se tivermos em consideração que o Almonda desagua no Tejo, podemos dizer que o Almonda é já um pedaço de Tejo. Não vos vou falar da nascente, na Serra de Aire, nem da "foz" já bem perto da Golegã. Nem da cidade mais importante que banha nos seus parcos 30 km, Torres Novas. Vou antes sugerir o momento em que o rio entra nos campos agrícolas da lezíria, onde forma uma pequena lagoa que ganhou, em 1980, o estatuto de reserva natural - A Reserva Natural do Paul do Boquilobo. O único local no país a pertencer à Rede de Reservas da Biosfera da UNESCO.
Grande parte dos mais de 500 hectares que constituem a Reserva estão na mão de particulares, que fazem uso agrícola das terras, com algumas restrições. Uma dessas restrições é só poderem cortar 70% das árvores. Ora, para quem tiver mais dificuldade em fazer contas é qualquer coisa como cortar 70 árvores em cada 100. Ficam 30. E 30 é muito pouco para tanta biodiversidade. Afinal é aqui que está instalada a maior colónia de garças da Península Ibérica. Além disso, os proprietários retiram os troncos grandes, que dão algum rendimento, e deixam ficar os ramos mais pequenos, que não dão sustento, mas que podem ser muito incómodos quando deixados no caminho. Um caminho estreito, ligeiramente mais elevado, que segue o curso principal de água e ao longo do qual se formam filas de choupos, freixos e salgueiros.
Grande parte dos mais de 500 hectares que constituem a Reserva estão na mão de particulares, que fazem uso agrícola das terras, com algumas restrições. Uma dessas restrições é só poderem cortar 70% das árvores. Ora, para quem tiver mais dificuldade em fazer contas é qualquer coisa como cortar 70 árvores em cada 100. Ficam 30. E 30 é muito pouco para tanta biodiversidade. Afinal é aqui que está instalada a maior colónia de garças da Península Ibérica. Além disso, os proprietários retiram os troncos grandes, que dão algum rendimento, e deixam ficar os ramos mais pequenos, que não dão sustento, mas que podem ser muito incómodos quando deixados no caminho. Um caminho estreito, ligeiramente mais elevado, que segue o curso principal de água e ao longo do qual se formam filas de choupos, freixos e salgueiros.
Desta vez tivemos a sorte de os terrenos ainda não estarem alagados é lá conseguimos seguir caminho em campo aberto. Mesmo por maus caminhos, o Paul vale bem a pena uma visita. Todo o esforço é recompensado quando, depois de atravessar a zona de montado, se chega ao observatório estrategicamente virado para a lagoa. Daí, com uns bons binóculos, podemos observar o festim do corvo-marinho, da garça-real e da galinha de água, enquanto saboreiam mais uma refeição de peixe. O cágado-de-carapaça-estriada, a rã-verde, a lontra Lutra lutra, o texugo Meles meles ou a raposa Vulpes vulpes pode ser que se mostrem numa outra visita.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
antes e depois x6
Ofereceram-me seis cadeiras com a minha idade. O design original fui encontrá-lo no MUDE e era, por coincidência, exactamente da cor que tinha pensado para elas, amarelo gema de ovo. Depois de muitas horas a lixar e pintar ficaram assim.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
de(coração)
Para pendurar no puxador da porta, no roupeiro ou onde a vossa imaginação quiser. Perfumados com alfazema cá do sítio.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
o respeito e a disciplina que a todos se impõe
Uma exposição a que não podia faltar, vai ficar pelo MUDE - Museu do Design e da Moda, até 2 de Novembro. Aqui pode ver-se uma selecção do mobiliário produzido entre 1934 e 1974 para hospitais, escolas, tribunais, bibliotecas e outros edifícios públicos edificados no âmbito da Política de Obras Públicas promovida pelo Estado Novo.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
outono/onotuo
Estamos quase no Outono, a estação que
nos grita "lembra-te que já não é Verão, mas aproveita que o Inverno ainda
não chegou". A própria palavra, Outono, soa redonda, soa a recomeço,
enrola-se na boca, e sai quase com igual sonoridade se a lermos de trás para a
frente. Os miúdos voltam à escola, os graúdos voltam ao trabalho. A grande roda
continua a girar, como na música dos Massive Attack, Hymn of the Big Wheel.
No campo, mais
que na cidade, esta estação é vital. Agora colhem-se os frutos mais tardios,
como as maçãs, as uvas, os figos, os dióspiros ou os marmelos. Apanham-se as
azeitonas que vão dar azeite para o ano inteiro. Recolhem-se pinhas e lenha
para nos aquecer no Inverno. Há uma certa melancolia e ao mesmo tempo um
frenesim no ar. As árvores perdem as folhas e revelam os trocos nus, ficam num
estado de letargia até chegar o quente da Primavera. As folhas secas rodopiam
ao vento e acabam por cair por terra, fertilizando-a e fazendo-a brotar de vida.
Ao contrário da
formiga, que trabalha todo o Verão, aqui laboramos todo o Outono. Porque o
Verão é rigoroso de calor e o Inverno rigoroso de frio. Mas, mesmo com tanto
trabalho há sempre tempo para beber os últimos raios de sol, na espreguiçadeira
da pérgola virada a sul.
sábado, 13 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
dia do blog
Hoje é dia,
informal, do blog. Foi escolhido porque a composição dos números 31/08 faz
lembrar a palavra blog. Ao que parece ficou estabelecido que, neste dia, cada
blogger deve brindar os seus leitores com uma mensagem na qual inclua algum
blog que considere interessante. Ora aqui vai a minha sugestão. Não percebo uma
palavra do que escreve, mas adoro a poesia das fotos.
O cartaz foi utilizado na IX Bienal Internacional do Livro de Pernambuco.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
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